O Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (HEJA), celebrou nesta terça-feira, 17 de setembro, o Dia Internacional de Segurança do Paciente. Foram convidados todos os plantonistas, os pacientes e acompanhantes que estavam na Unidade para assistirem a uma peça de teatro com demonstrações de possíveis situações de risco que podem ocorrer em um Hospital.
De acordo com a organizadora Isabela da Silva Ribeiro, que também é responsável pelo Núcleo e Qualidade e Segurança do Paciente (NQPS), o objetivo é divulgar a ideia de que todos falam a mesma língua quando se trata da segurança do paciente. “Pontuamos as barreiras que criamos para evitar o dano ao paciente. Estamos sempre minimizando ao máximo as possibilidades de erros que possam acometer ao paciente”, explicou.
As seis metas de segurança preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) são seguidas à risca no HEJA. Elas objetivam melhorias específicas; apresentando soluções baseadas em evidências para esses problemas; oportunizando um ambiente mais seguro para pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde.
Exemplos lúdicos
Na peça foram demonstradas encenações de erros dos mais variados. A psicóloga do HEJA, Maria Vanessa, por exemplo, representou uma paciente que não conseguia se mover na cama. “Fiquei imóvel toda apresentação, senti como é não poder se mexer sozinho. Então, essa mesma posição pode gerar lesões na pele, na parte dos ossos e, principalmente, nas costas e na cabeça. Essa experiência deixou em mim a certeza de tomar um cuidado maior com este tipo de paciente, porque realmente causa muita dor. É ruim ficar parado numa mesma posição por muito tempo”, reconheceu Vanessa.
Outro exemplo representado foi o de uma enfermeira que administrou a medicação nos pacientes e depois foi comer sem higienizar as mãos. A colaboradora que representou a enfermeira foi a nutricionista Bruna Paiva. “Procurei evidenciar o risco de contaminação. Administrei um medicamento para duas pacientes, sem lavar as mãos e em seguida fui para o refeitório me alimentar, causando riscos tanto para as pacientes como para mim. Todo cuidado é essencial para que haja efetivamente a segurança do paciente e do colaborador”, pontuou Bruna.