O câncer de mama é uma das principais doenças que atingem as mulheres no mundo inteiro. Em 2013, segundo os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), última vez em que foi disponibilizada dados sobre o assunto, cerca de 14.266 mulheres morreram de câncer de mama.
Neste mês de outubro, acontece a campanha “Outubro Rosa”, que é um período de conscientização e alerta sobre a importância da prevenção da doença. O tumor começa a partir de uma série de multiplicações de células anormais no tecido mamário, formando um câncer maligno.
Sinais e tratamentos
O principal sinal é a palpação de um nódulo endurecido no local. Na fase inicial, geralmente não há muitos sintomas, mas quando está em estágio avançado, pode causar dor na região do seio atingindo pela enfermidade, enjoos, secreção pelos mamilos e outros fatores.
O tratamento é feito de acordo com cada caso, mas normalmente, é através de cirurgias, quimioterapias, radioterapia e medicamentos para reduzir os sintomas que podem surgir com o tempo.
Os riscos
As principais ocorrências que podem ajudar a desenvolver o tumor são:
- Exposição frequente aos raios-x e outros aspectos de radiação
- Obesidade
- Sedentarismo
- Histórico familiar de câncer de mama
- Consumo exagerado de bebida alcoólica
- Menopausa depois dos 55 anos
Como fazer o autoexame da mama
Para fazer o autoexame da mama é necessário seguir três passos principais: observação em frente ao espelho, palpar a mama de pé e repetir a palpação deitada.
O autoexame da mama deve ser feito uma vez por mês, todos os meses, 3 a 5 dias após o aparecimento da menstruação ou em uma data fixa nas mulheres que não menstruam.
Todas as mulheres após os 20 anos, com caso de câncer na família, ou com mais de 40 anos, sem caso de câncer na família, devem realizar o autoexame. Em qualquer suspeita, procure um mastologista, que é o médico especialista em mama, ou um ginecologista.
A importância da mamografia
A mamografia é indispensável para se obter um melhor diagnóstico. Ela é nada menos que um aparelho que compõe duas chapas à qual pressiona os seios para se obter uma imagem e detectar se há algum nódulo.
O instrumento utiliza a mesma radiação do raio-x tradicional. Em 2014, segundo o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), foram realizadas no Brasil, mais de 2,5 milhões de mamografias.