Mesmo com a vacina disponível há quase 70 anos, quase mil pessoas morreram por tétano nos últimos nove anos no Brasil. A maioria dos casos é de pessoas que não tomaram a vacina ou a dose de reforço.
Hoje, a vacinação contra o tétano é dada em três doses na infância e o reforço a cada dez anos. Quem não tomou quando criança, pode começar a imunização na idade adulta.
Como ocorre a infecção
O indivíduo é infectado quando, através de um ferimento profundo, há a introdução da bactéria do tétano, Clostridium tetani, em grandes quantidades nessa lesão. Os sintomas começam com uma febre baixa, rigidez muscular e espasmos e contraturas.
Nesses casos, a internação deve ser imediata para que os médicos possam neutralizar a ação da bactéria e controlar os sintomas. Quando não tratada, a contração muscular pode atingir os músculos respiratórios e levar o paciente a óbito.
Grupos de risco
De acordo com o Ministério da Saúde, os grupos que possuem maior risco de se ferir com objetos de metal são agricultores, trabalhadores de construção civil e aposentados.
A imunização em gestantes também é muito importante. Recém-nascidos podem ser contaminados por falta de higiene no cordão umbilical. Apesar disso, apenas 54% das gestantes tomaram a vacina em 2011.
A prevenção é para todos
A bactéria do tétano não está presente apenas em pregos e cercas enferrujados como muitos pensam. Além de metais enferrujados, ela pode ser encontrada em fezes, na terra, em galhos e arbustos, em água contaminada, na poeira da rua e até mesmo na pele.
Mesmo não estando nos grupos de risco, tome as doses da vacina e, principalmente, a dose de reforço a cada dez anos. Essa ainda é a melhor forma de se prevenir do tétano!